terça-feira, 21 de setembro de 2010

To aqui no trabalho. Queria ter a oportunidade de postar daqui antes de ir. Hoje é meu último dia aqui, to num clima de nostalgia já. A gente sente saudades de casa, mas quando passa 4 meses em um lugar, esse lugar acaba virando um pouco da sua casa e fica dificil se despedir. As meninas aqui do meu trabalho me deram um livro do Pequeno Principe e Gummibärchen de presente de despedida. Todas foram muito legais comigo.
Acho que vai ser muito estranho chegar no Brasil e lembrar de tudo que passei aqui. Vai ser como um sonho, uma realidade paralela. Me acostumar de novo com as pessoas falando portugues na rua, com o jeitinho brasileiro, morar de novo com meus pais entre outras coisas tao diferentes entre esses paises.
Vou sentir falta de coisas simples daqui, como cozinhar com a Lu ou com o tio Sapo (haha), da Lucy, de assistir tv com todo mundo ou de apenas tomar café na varanda. Foi um tempo para mim. Vivi uma vida bastante bucólica (segundo os irmao Castro,haha). Passei muito tempo comigo mesma e com o mundo. Conheci e vi muita coisa.
Tenho certeza que vou passar dias vendo as fotos e falando sobre tudo que fiz!

Só tenho medo da rotina.

domingo, 12 de setembro de 2010

Dolorosa Despedida

Volto dia 23 de setembro para o Brasil. Depois de problemas com a minha passagem de volta, acabei tendo que marcar para esse dia, se marcasse para outubro, como queria, teria que pagar uma multa muito alta. É um sentimento muito maluco voltar. Um mistura de tristeza, dúvida, alegria e saudade.
Acredito que meu tempo aqui tenha chegado ao fim. Estou na casa da Luana há 4 meses, moramos um pouco longe da cidade e trabalho apenas alguns dias da semana. Então, fico dependente de caronas. Sem contar que em outubro todos aqui em casa estarão ocupados com algo. A Lu começa a faculdade, o Norbert vai para o Irã, a Brigitta começa a trabalhar e o Michael começa o colégio. Fico triste de voltar, gostei muito da minha estadia aqui. Foi um período de altos e baixos; muitas lágrimas de saudades, muitas risadas, muitas descobertas e sem dúvida, muito crescimento interior. Aprendi a valorizar muitas coisas e abri muitos horizontes. Com certeza viajar foi a melhor decisão que já fiz.
Fico apenas triste por estar indo. Gosto muitos do pessoal aqui de casa e sei que vou sentir muitas saudades daqui!
Quero voltar com certeza em um futuro próximo, mais preparada psicológicamente e profissionalmente.
Enfim, estou tendo inúmeras crises existencias no meu final de estadia por aqui... Espero que as coisas não se tornem tediosas em Floripa.
Queria que a vida fosse mais simples.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Londres.pte2 - Curso, Hostel e outras coisas

Eu sei que ainda tenho que contar sobre a minha viagem á Paris, mas por conta das circunstâncias, vou contar primeiro da segunda viagem que fiz a Londres para fazer um curso de Creative Branding. O curso foi ministrado na faculdade de Moda de Londres. Um curso intensivo de 3 dias, durante o dia todo ( havia a opção de fazer em 7 semanas, 1 vez por semana). Como tinha uma amiga que estava fazendo um mochilão pela Europa, combinamos de nos encontrar em Londres essa semana e ficarmos no mesmo Hostel.
Agitei tudo (passagens, hostel, onibus expresso e curso) e fui na segunda-feira. Peguei uma promoção da
Ryan air, então meu voô saia de um areoporto de Monique. A principio achei que fosse o aeroporto principal de Monique, mas depois descobrimos que existe um outro aeroporto a extremo oeste ( longe para caceta! tinha até agitado carona e tudo). Bom, comprei um Bayern ticket (ticket de trem que você pode transitar livre pela região da Bavaria por 2o euros) e segui rumo a Memmingen. Fiz umas 4 conexões de trem para chegar em Memmingen e de lá da estação de trem peguei um ônibus expresso para o aeroporto.
A minha saga ja começou no trem de Kemptem para Memmingen. Segundo informações, alguém havia se jogado no trilho e por conta de um suicídio o trem atrasaria. Acabei chegando 30 minutos antes do meu avião sair. Por sorte o aroporto era minusculo ( acho que quase ninguém aqui sabe da existência desse aeroporto).
Cheguei em Londres por cerca de quatro horas da tarde e então, peguei um ônibus expresso para Londres (aeroportos e suas distânicias idiotas da cidade).
Chegando em Londres, parei em um Mc Donald´s para comer alguma coisa e mandei uma mensagem para o Raul dizendo que havia chego. O problema é que tenho dois Rauls no meu celular ( um Raul mexicano do meu curso de alemão e outro Raul, amigo meu). Acabei mandando mensagem para o Raul errado, até por que
o Raul errado que é mexicano me respondia em português, sendo que só nos falamos em alemão...(?). Enfim, torrei meus créditos e fui para o Hostel. Chegando lá, confesso que a decepção foi grande. O fato de estar em um hostel é super legal, com uma galera do mundo todo e tal. Mas as fotos que vi do site do Hostel e o lugar "propriamente dito" eram bem diferentes... Não era nem um pouco confortável, nem nada. Fui para a sala de tv para esperar a Lu. Fiquei assitindo uns programas bizarros ingleses ( até um de educação sexual) com um pessoal que tava cansado demais para sair e empolgado demais para dormir, até conversei com uns gurizinhos italianos que estavam tirando foto do amigo que dormiu no sofá e não acordava de jeito nenhum. Então a Luiza chegou. Ela é uma amiga em comum minha e do Fidel que conheci em um verão em Floripa. Se formou em moda há um tempo na Sta Marcelina e resolveu tirar umas férias do trampo e procurar por inspirações fazendo um mochilão pela Europa. O nosso quarto era para 4 pessoas. E durante os 3 dias que fiquei lá, apareceram vários tipos delas. Primeiro, havia um casal; uma inglesa e um jamaicano. Os dois dormiam na mesma cama (o que não se pode em um hostel). Eles sairam do quarto no meio da noite e no dia seguinte apareceram de novo (?). Depois apareceu um indiano, segundo ele, fornecia algumas aplicações em tecidos para estilistas da semana de moda de Paris. E um guri da Australia, que só aparecia de madrugada para dormir: ele se entretia indo nas festas do hostel (segundo a Lu a descrição para festa de gringo é: achar tudo engraçado, tomar cerveja quente e dançar totalmente fora de ritmo!haha).
Fomos dormir e no dia seguinte acordamos, tomamos um café na lanchonete do Hostel e segui rumo ao meu curso. A grande vantagem do lugar que ficamos era a ótima localização; ficamos na estação Picadilly, 10 minutos de caminhada do meu curso. Sem contar que o caminho era super legal. Ia pela High Street de Londres, olhando as vitrines malucas, as lojas das grandes marcas, os ônibus de 2 andares por todo o canto, pessoas sem dentes, com topetes ou ninhos gigantes na cabeça, pessoas super estilosas e os pubs lotados de pessoas que quando acabam de sair do trabalho vão beber pá esquece os "pobrema".
Chegando no meu curso, tipicamente "carol", lembrei que esqueci de comprar um caderno. Lá fui eu, sair correndo que nem uma maluca, atravessando o parque para comprar o caderno e evitar de chegar atrasada na aula, o que não foi bem sucedido, pois comprei o caderno mas cheguei uns 8 minutos atrasada.
O meu professor era um cara carequinha gente boa. Super talentoso e famoso no meio da moda. Trabalhou com várias multimarcas e era muito conciso no que explicava. No começo, o meu inglês tava misturado com alemão, queria falar algo em inglês e saia em alemão, mas depois foi engrenando. O curso, como falei, era de Creative Branding. Estudamos cases de marcas bem sucedidas com campanhas e ferramentas de comunicação super
criativas, criamos projetos em grupos para determinadas marcas, fizemos brainstormings, debates e sugestões. Ele abordou também, midías digitais usadas por marcas, identidas de marcas, campanhas, sustentabilidade, processos de criações de idéias, enfim, foi muito interessante e construtivo. As pessoas do curso eram de vários lugares do mundo; 2 meninas da espanha, 2 de hong kong, 2 da India, 1 da Nigéria, 3 meninas inglesas, 2 caras da Sérvia, 2 brasileiras (comigo) e 1 menina que acho que era de Nova York. Essa multicultura foi ótima, para os debates em grupo, as sugestões de idéias e a fluência do curso. Depois de terminar o primeiro dia de curso, fizemos um estudo de caso da TopShop. Fomos na loja ( a loja mais doida que já fui) e fomos estudar todas as ferramentas de comunicação que a TopShop usa. A loja é muito interessante. É uma loja focada para o público jovem com um estilo bem britânico, que basicamente vende coisas que estavam na passarela por um preço acessível aos jovens londrinos ou de outras partes do mundo. A loja é enorme, com un 4 andares. Lá dentro, tinha serviço de barbearia, venda de cupcakes, doces,
personal stylist, make-up, costureiros, placas gigantescas e coloridas, entre os manequins malucos saindo do teto ou pendurados e as instalações pela loja: cavalos saindo da vitrine, telefones para você escutar as ultimas tendencias ou computadores dentro de redomas de vidro. Definitavamente, achei um case para abordar no meu estudo de conclusão de curso. Depois disso, voltei para o hostel e encontrei a Lu. Saímos em procura de um PUB para comer alguma coisa (as comidas dos PUBS são as melhores e mais baratas). Achamos um super legal, perto do Hostel e comemos uma comidinha e tomamos umas cervejas londrinas.
Voltamos então para o Hostel e fomos dormir para nos prepararmos para o dia seguinte.
No dia seguinte, acordamos e comemos no Dunkin Donuts. Me apressei para ir para aula, pois já estava um pouco atrasada (novidade...). A aula foi mto interessante, falamos um pouco sobre sustentabilidade e passos para a criação de uma idéia ou marca. Fizemos uma dinâmica em grupo, focada no case da Top Shop. O nosso grupo se deu bem até nesse primeiro trabalho. Enfim, acabando o curso, foi passado um projeto final (para o dia seguinte). Na volta, horário de pico, a Baker Street estava lotada. Fui caminhando tranquila. cheguei no hostel, peguei as havaianas da Lu ( esqueci de levar chinelos) emprestadas e fui tomar um banho. Por sorte o banheiro estava vazio, então foi super tranquilo para tomar uma banho. Combinamos com o Fidel de nos encontrarmos na frente do Hostel. Encontramos o Raul na praça principal e fomos para a Foils, uma livraria. O meu professor havia me indicado um livro sobre marketing e propaganda, então fui lá ver se comprava. chegamos lá, e como sempre, fiquei na dúvida. Achei o livro Fashion Now 2 mais interessante e era só 8 pounds. Mas insegura que sou deixei para comprar no dia seguinte. Depois seguimos para comer alguma coisa. Passamos então no Garlic Pub (Pub do alho), onde tudo (TUDO!) era com alho: cerveja de alho, sorvete de alho entre outras coisas. Pedimos um cerveja de alho e uma potato skinny de alho. Fomos então em rumo à outro pub, um super antigo,de 300 anos atrás, segundo o Fidel. O Raul foi para casa e caminhamos um 15 minutos para chegar no PUB. Lá tomamos umas cervejas caseiras e cidra. Foi bem legal, conversamos
sobre tudo. No caminho comprei um cookie de toblerone tão bom, que ainda tô com ele na cabeça. Enfim, chegamos no hostel e a Lu falou que ia dormir no Fidel por que os dois iriam sair no dia seguinte e eu tinha meu curso para fazer. Então, vi que eu tava sem bateria no celular e não fazia idéia de como iria acordar
no dia seguinte. No quarto haviam entrado um indiano e um australiano. Conversei com o indiano, ele me contou que fornecia umas aplicações lá da terra dele para semana de moda de Paris e que no dia seguinte iria para Paris ( acho que já escrevi isso aqui). Pedi para ele me acordar no dia seguinte por que eu tava sem celular. Para garantir,malandra que sou, deixei a janela aberta para entrar sol de manhã, me fiz de boba, pois estava com medo de perder a hora. Dormir em hostel não é a coisa mais confortável do mundo, principalmente no hostel que eu fiquei, pois fiquei na cama de cima e qualquer movimento que fizesse era uma balhureira. Sem contar que as 4 da manhã o australiano apareceu e fez o maior barulho, bem feito: no dia seguinte bateu um monte de sol na cara dele. haha
O indiano me acordou e então, peguei minhas revistas e material de aula e fui de pijama para a sala do café da manhã tentar fazer meu projeto, uma hora antes da aula. Fiquei lá durante uma hora, conversava com quem sentava do meu lado as vezes, a mesa cheia de recortes, tesoura e papel. Acabei nas pressas, botei a roupa, comprei um café e fui para o curso. Cheguei bem em cima da hora. A aula foi legal (mas acredito que tenha sido o dia menos proveitoso). Falamos sobre novas tecnologias como estratégias de marketing e apresentamos os projetos. No intervalo, comi uma lasanha na cantina ( o cara da cantina também era brasileiro) e dei uma passada na biblioteca para dar uma olhada no livro que iria comprar. Apresentei meu projeto ( achei muito rápido, queria estar mais tranquila), mas foi bom até. Fizemos um feedback no final,
todos os trabalhos foram bons, segundo a opinião geral. No fim, a galera foi para um pub, sei lá fazer o que, e eu segui rumo, pois havia combinado com a Lu de nos encontrarmos as seis. Me atrasei um pouco, por que fiquei conversando com o pessoal do curso, batendo fotos de tudo na volta e entrei na loja da Apple para entrar na internet.
A loja era muito legal, várias mesas com Iphones e computadores. Eu sou muito leiga para Iphones, tentei mexer em alguns, mas parecia uma macaca tentando me entender com o negócio. Então resolvi ser mais prática e só entrei na internet mesmo pelo computador. Tava rolando umas palestras de como usar seu Iphone e tentei assitir, apesar de não ter um. haha
Voltei para o hostel, atrasada, pois me distrai com todas as coisas na volta. A Lu tava super preocupada, achou que havia acontecido algo. Nos arrumamos e fomos na Primarc, uma loja suuuuper barata. Demos uma super caminhada e lá nos perdemos de vista. Comprei duas botas (tipo aquelas que parecem pata de urso, por 5 pounds cada uma e um vestidinho(ou blusinha, sei lá) super gracinha. Não dava mais tempo de ir na livraria então perdi a oportunidade de comprar o livro por 8 pounds, uma pena, mas acho que não iria caber
na mala de qualquer forma. Passamos pela Selfridges e batemos fotos de todas as vitrines possíveis. Fomos no mesmo pub do primeiro dia e comi uma bata recheada com atum e queijo. Enchi a paciência da Lu para ir nesse pub comer essa batata! Até o garçom do pub era brasileiro e a Lu disse que se soubesse, falaria em português com ele e ele teria entendido que no dia anterior ela queria batata com queijo.
Eu queria ir na festa do hostel, a galera se encontrava lá embaixo e seguia junta para alguma festa. Voltamos para o hostel e já dei uma arrumada na minha mala. Saímos então para ir ver o London Eye de noite. No caminho, vimos um cara desmaiado ser arrastado para fora de um onibus e em uma outra ocasião, quando fui pedir informação para uma mulher de colete fluorescente ela mandou eu me afastar porquê tinha sangue no chão e ela tava cuidando do lugar, coisa que eu nem percebi, desligada que sou. Chegamos no London Eye, passamos por um monte de tijolos, nomeado de "Project Morrinho". Na volta, entramos em uma baladinha e confirmamos a teoria da Lu. Balada de gringo é miada. Haviam uns gatos pingados na pista e um cara dançando estranhamente. Voltamos então para o Hostel.
Dormi duas horas e levantei para começar a odisséia da volta para Alemanha. Só uma coisa, a volta foi um pesadelo. Começando que teria que pegar meu avião as 7 da manhã, então teria que estar no aeroporto as 5 da manhã e pegar o ônibus que vai até o aeroporto as 4 da manhã. Já tinha pago o onibus e tudo e pensei que as 4 da manhã não teria muita gente viajando. Então, me arrumei tranquila e acabei chegando para pegar o onibus das cinco. Me ferrei! O ônibus estava lotado.
Conversei com o motorista, argumentei, falei que iria perder meu voô, mas ele disse que não podia fazer nada, pois já havia a quantidade máxima de pessoas. Ele me recomendou pegar o ônibus da outra compania que acabara de estacionar atrás. Falei com a motorista e perguntei quanto era. 10 Pounds. eu só tinha 5 punds na carteira, pois fiz o favor de gastar tudo no dia anterior, afinal, não iria precisar usar libras na Alemanha. Então, falei para a mulher que só tinha 5 punds. E ela falou "azar o seu", mentira, ela não falou isso, mas deu a entender. Ela disse que tinha um caixa eletrônico na rua do lado e eu podia sacar dinheiro. Eu falei que não dava tempo e perguntei se alguém do ônibus tinha 5 pounds para me emprestar ( eu mendiguei na gringa!), mas falei que iria devolver quando chegasse no aeroporto. Haviam uns 4 gatos pingados e ninguém se manifestou. A guria que conheci vindo ao ponto tentou me ajudar, mas também não tinha. Pedi para ela então cuidar das minhas coisas e falei que iria tirar dinheiro. O primeiro caixa estava quebrado, constatando a minha hipótese de estar em um pesadelo. Corri uns 2 quarteirões para achar uma porcaria de um caixa eletrônico, as 4 da manhã. Achei dois caixas, um só funcionando e saquei os dez pounds, corri de volta e consegui pegar o próximo onibus. Chegue uns 25 minutos antes de o avião decolar. Corri aquele aeroporto inteiro ( era enorme), pedi para me deixarem passar na frente na fila e cheguei. Exausta! Dormi o vôô inteiro, de boca aberta!haha. Chegando na Alemanha, ainda peguei umas cinco conexões de trem, e no último trem, para chegar em casa, peguei o errado. Mas consegui pegar o próximo 10 minutos depois (esse foi o menor dos problemas). Cheguei em casa exasuta, mas muito feliz,por ter feito uma viagem muito irada. Adorei o curso, Londres e tudo mais. Vou sentir muita falta. E ainda tô com a porcaria os 5 ponds na carteira.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Inglaterra - Londres

Bom, fiquei um tempo sem postar, pois várias coisas aconteceram ao mesmo tempo. Arrumei um emprego aqui. Depois de várias opções e não opções, achei um emprego em uma loja do shopping no centro de Nürnberg. A loja chama Zabaione, uma loja de roupas num estilo meio esporte-clássico. As meninas são super legais lá e nos revesamos em quatro: a Nicole, a Antje, a Lena, que vêm da Maldovia e eu. Eu trabalho cerca 16 horas por semana, então hoje tenho folga. O meu cotidiano lá é cuidar do caixa, arrumar vitrine, ir no banco, aconselhar as clientes e vender, é claro.
Mas ainda tenho que contar da minha ida á Londres e Paris. Então, começo aqui por Londres. Já faz um mês que viajei, então não sei se conseguirei contar nos minmos detalhes tudo que fiz, mas vou me esforçar.
Saímos de Amsterdam rumo á Londres e assim que chegamos em Londres garoava um pouco. Pegamos as informações necessárias no atendimento ao turista e partimos rumo ao nosso "hotel". Pegamos o underground e chegamos ao nosso destino. A estadia em Londres era Bad&Breakfast. Era numa casa de uma velhina muito fofa em um bairro residencial e um pouco afastado do centro. Logo que chegamos, a senhora nos atendeu, conversou, contou histórias e deu um monte de dicas. Quero levar ela por Brasil e adotar ela como vó. Nos trocamos e procuramos um computador para contactar conhecidos em Londres. No meu caso os irmãos cubanos Fidel e Raul (piadinha!). E a Lu tinha uma amiga que morava em Londres também.
O Fidel estava em um show e o Raul havia acabado de sair do curso. Combinamos de nos encontrar em um PUB na estação Angel. Chegamos lá e encontramos Raulzitos. Chegamos no PUB e conversamos sobre tudo. Foi muito legal. Então, uma hora e meia depois chegou o Fidel, um amigo gaúcho, o Miguel e duas gurias brasileiras que não lembro o nome, uma dela iria voltar a Brasil no dia seguinte depois de 9 meses na Inglaterra. Ficamos lá, bebemos umas cervejas de mação ou algo do tipo e enquanto isso rolava um Quiz. Fomos embora no último horário do metrô. Voltamos à nossa "casa" londrina e fomos dormir. No dia seguinte, resolvemos pegar um desses onibus turisticos e conhecer a cidade. O onibus oferecia duas linhas, uma só em inglês com comentários engraçados do guia ( essa era a melhor) e uma em várias linguas, bem sem graça. Passamos por vários lugares, entre eles o palácio de Buckingham, Royal Albert Hall, London Eye, parques reais, Tower Bridge, casas do parlamento, Big Ben, a casa do Beatles e do jimy Hendrix, um dos apartamentos da Madonna ( até tomamos um café com ela! NOT) museu britânico entre outros lugares. Paramos para comer no PUB do Sherlock Holmes; Fish and Chips. Queriamos ir no Madame Toussan, mas já eram cinco e meia e o museu fechava seis e pouco. então desistimos da idéia. No caminho ainda fomos encharcadas por um carro que passou em um poça de agua. Compramos um souvenirs em uma loja super legal. Comprei um porta moedas super gracinha. Acabando o passeio, ligamos para o Fidel e nos encontramos na estação King´s Cross. Fomos então no PUB que a prima do Dél trabalha e conhecemos duas amigas que trabalhavam com ela, uma francesa muito simpática que já deu várias dicas para Paris e um catalã muito simpática também. Passamos na casa do Dél antes de voltar, escrevemos o cartão postal da Aline e voltamos para a casa da velhinha. Dormimos e acordamos as cinco, para seguir viagem a Paris!


Que foooofa!
Fidel e Miguel. Fizeram um book com a minha camera.haha
Undergorund
Tower Bridge
Pub do Sherlockão!
Fish and Chips
Protesto


Nói
Angel Station
London Life style
Nói




Zoei, meo.


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Final de semana!

Meeuuu, não acredito. Essa merda apagou tudo que escrevi. Vou ter que escrever tudo de novo. Sorte que eu tô com paciência.
Bom, tenho que escrever sobre Londres e França ainda, mas primeiro vou escrever sobre meu final de semana.
Nossos planos eram e ir na inauguração do apê novo da amiga da Lu (uma italiana que da aula de alemão) e depois ir numa festa chamada Bucovina, um som maluco da Hungria.
Enfim, fomos na inauguraçao do apê da Nadia, e foi muito legal! Conheci uma galera muito gente boa. A maioria era formada por estrangeiros. Não lembro o nome de todas as pessoas, muita informação em tão pouco tempo. Mas lembro as nacionaliades. Tinha uma menina ( ela tinha 43 anos, mas parecia ter 21, haha) da Nova Zelânida ( o nome dela era Carolaine), um menino da Russia, um menino da Colômbia, um americano e um casal de italianos, sem contar os alemães nem tão alemães. Enfim, uma rapeize muito legal. Comi umas comidas bem boas e até fiz um bolo que o pessoal adorou. Então a Nadine ( uma amiga da Lu, supeeer fofa) ligou avisando que a festa havia sido adiantada e ja havia acabado, míseros 20 Euros perdidos. Achei uma puta falta de sacanagem, xinguei muito no twitter.
Então nos encontramos com a Nadine em um barzinho chamado Celona. Lá conheci a prima da Nadine, uma alemã que acabou de voltar da Nova Zelândia, super gente fina também. Tomamos uns drinques na promoção de Happy Hour (uma piña colada) e fomos para uma balada chamadas Mach 1, eu acho.
Musicas muito boas, mas nunca vi tanta gente brega.
Voltamos para casa por cerca das cinco da manhã e acordei de ressaca no dia seguinte, depois de muito tempo.



Italianos e Lu!
Carolaine, menino russo e eu!

Como assim, 43 anos?????? Ai, achei uma nova mãe aqui!

Barzitos!
Baladitas. Nadine, eu, prima da Nadiene, Lu e Holger!
É nói, mano! Vl=Vida Loka!
Rapeize!
Não é a mesma foto!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Amsterdam - Holanda

Amsterdam é uma cidade louca. A paisagem é linda, com os canais que cortam a cidade, as casas tortas de janelas gigantes, as bicicletas por todos os lados, os parques e museus. Além disso, é composta por muitos estrangeiros e jovens. O uso da cannabis é legalizado, por isso existem muitos Coffeshops pela cidade, lugares para o consumo das soft drugs (cannabis e hashish) e lojas que vendem cogumelos. Além disso, a prostituição também é legalizada, sendo o Bairro da Luz Vermelha (Red Light District) um lugar lotado de sex-shops, bares com shows e as famosas prostitutas nas janelas. O bairro é super turístico, pois apesar de todos esses aspectos é um lugar bem bonito. É engraçado ir nas lojas para comprar cartões postais ou lembrancinhas e se deparar com milhares de souvenirs com motivos da folha da maconha, cartões postais totalmente eróticos e alguns com a paisagem da cidade ou os campos floridos da Holanda. É uma mistura doida. Enfim, chegamos sábado de manhã, por cerca das nove horas da manhã ( pegamos o vôo de Nürnberg super cedo, acordamos as 4 da matina). Chegando no aeroporto de Schiphol, descobrimos que o hotel reservado era em uma cidade há uma hora de Amsterdam. Aí, tivemos que esperar a mulher da agência de viagens resolver tudo e ficamos esperando por uma hora e meia no aeroporto, sem saber para onde iríamos. Ela passou o endereço de um novo hotel. Fomos para lá de trem e chegando nesse hotel, mais problemas... Segundo a menina do hotel, ninguém recebeu nenhuma confirmação de reserva e todos os quartos estavam lotados. Ficamos mais uma hora esperando resolverem o problema, e depois de um tempo, conseguimos finalmente um quarto no hotel. Já era 15 horas. Cansadas, descansamos um pouco e saímos por cerca de umas 20 horas para o centro. Chegamos lá e fomos ver como era um Coffeshop. Fomos no bulldog, o mais famoso e tomamos um chocolate quente por 2,60 euros. Depois demos uma volta na cidade, que estava lotada de bares e pessoas. No dia seguinte, acordamos e fomos para estação central e comemos uma comida chinesa no caminho. Demos uma volta na região. Olhamos alguns souvenirs e pegamos um barco para passear no canal. O passeio foi lindo, vale muito a pena (isso que pegamos uma promoção, um passeio de barco + 1 passeio de ônibus turístico por 12 Euros). Depois compramos umas minhoquinhas laranjas para entrar na onda da torcida da Holanda. Fomos em um bar ver o jogo. Estava super lotado e os holandeses sempre bravos com o juiz. Haha. Fim de jogo, Holanda 0 , Espanha 1, muitos holandeses chorando e outros indo cabisbaixos para casa. Decidimos voltar também, mas esperamos um pouco a muvuca e comemos no Maoz. A cidade estava laranja, tudo era laranja. Esperamos tanto, que era meia noite e não sabíamos que horas o ônibus iria passar. Ficamos bastante tempo esperando no ponto e fomos embora para casa em um ônibus super lotado, me lembrou até hora de pico em São Paulo. No dia seguinte, acordamos e pegamos o ônibus turístico, o tempo estava chuvoso, então decidimos fazer isso enquanto a chuva havia dado uma trégua. Visitamos vários lugares e fomos no Museu do diamante, super legal também. Descemos e logo de cara achamos um lugar chamado Pink Point, um ponto e informação turística para gays e lésbicas com várias lembrancinhas para comprar ( uns imãs de geladeiras super engraçados). Caminhamos até a casa da Anne Frank e seguimos beirando o canal. As ruelinhas são lindas! Paramos em um restaurante indiano e comemos um arroz com curry. No caminho bati uma foto de uma moto com um casal e um cachorro ( achei engraçado levar o cachorro na moto). A mulher da moto parou e veio tirar satisfação comigo perguntando se eu bati uma foto ela. Eu, rápida e maloqueira que sou né meo, falei que havia batido da placa atrás dela. Não entendi por que ela ficou tão brava, acho que era prostituta do Red Light District e é totalmente proibido tirar fotos da "moças" de lá. Vai saber... Seguimos então para o Distrito Vermelho e depois de procurar bastante, achamos. Trata-se de uma ruela, cortada pelo canal, lotada de luzes vermelhas. Mas a paisagem é muito bonita! No fim da rua, havia um grupo de artistas de rua tocando uma musica muito legal! Ficamos por ali um pouco e depois voltamos para o Hotel. Dormimos e nos preparamos para pegar o vôo no dia seguinte com destino à Londres!


Ruelinha

Dia do jogo!

Canal!

Embarcando para Amsterdam

Loja de cogumelos!

Povo laranja

Imãs de geladeiras do Pink Point!

Grafitti!
Graffiti!



Pink Point!

Almoço chines!

Balcão da loja de cogumelos

Bicicletas!

Barquinho!
Casa da Anne Frank

Canal





Esperando no Aeroporto